IPDA Igreja Pentecostal Deus É Amor

A Igreja Pentecostal Deus É Amor (IPDA) é uma denominação Pentecostal brasileira com uma ideologia de fundamentalismo cristão. Com sua sede mundial na cidade de São Paulo, foi fundada em 1962 pelo Missionário David Martins Miranda (1936 - 2015) e hoje presidida por sua esposa, Ereni de Oliveira Miranda.

Cronologia da Igreja Pentecostal Deus É Amor Missionário David 

Miranda



A Igreja Pentecostal Deus É Amor (IPDA) é uma denominação Pentecostal brasileira com uma ideologia de fundamentalismo cristão. Com sua sede mundial na cidade de São Paulo, foi fundada em 1962 pelo Missionário David Martins Miranda (1936 - 2015) e hoje presidida por sua esposa, Ereni de Oliveira Miranda.

Atualmente conta com mais de 22 mil igrejas espalhadas pelo Brasil e outras milhares em 150 países. Sua sede mundial, denominada de Templo da Glória de Deus, é considerada um dos maiores templos evangélicos do mundo.




Oficialmente a Igreja Pentecostal Deus É Amor foi fundada em 3 de junho de 1962, sendo esta data a de registro como pessoa jurídica em cartório passando a existir oficialmente perante a lei. Mas de fato ela teve início no mês de março de 1962, mês este no qual David Miranda foi despedido da firma onde trabalhava há quatro anos, recebendo uma indenização com a qual alugou um amplo salão na antiga Rua Setenta, hoje Avenida Afonso Pena, na região de Vila Maria na cidade de São Paulo. No dia da inauguração, havia no local cerca de 50 pessoas, sendo que membros da igreja eram apenas três pessoas: o próprio David Miranda, sua mãe Anália e sua irmã Araci.

Nos dias que se seguiram após a inauguração, foram se unindo à igreja pessoas que já conheciam David Miranda de pregações e cultos que faziam nas ruas, com sua corneta na bicicleta, com sua irmã Araci Miranda, também em praças durante o dia, menos de um mês após já contava com cerca de 70 membros, firmes e alegres pelos sinais e milagres que aconteciam após as pregações baseadas na doutrina da Cura divina.

No dia 15 de abril, David Miranda foi oficialmente ungido como pastor, pelo amigo Pr. Roberto Anézio, da Igreja Pentecostal do Brasil (igreja essa à qual David Miranda pertencia antes de fundar a Deus É Amor), nesse dia a Deus É Amor passou a ter o seu primeiro pastor.

O auge do crescimento da IPDA ocorreu nas décadas de 1970, 1980 e 1990, primacialmente programações de Rádio com pregações e gravações de muitos milagres, impulsionado por um forte avivamento evangélico pentecostal, do que a Deus É Amor foi precursora para o crescimento espantoso dos evangélicos no Brasil, denominação com grande ênfase na doutrina da justificação pela fé (Sola Fide) e na doutrina da santificação do espírito, alma e corpo, preservando bons costumes, sendo manifestado sinais e prodígios através de curas divinas , revelações e libertações, onde paralíticos deixavam suas muletas e cadeiras de rodas, caroços cancerosos eram expelidos, homem sem língua falava e até defuntos eram ressuscitados pela oração do missionário David Miranda juntamente com a igreja em concentrações e cultos. Enfim, uma verdadeira explosão de milagres.

Leia abaixo parte da Autobiografia do Missionário David Miranda, em que relata como Deus falou com ele para fundar a Igreja Deus É Amor:

“Aproximadamente, às 2h50, de 01/11/1961, senti como se estivesse flutuando nos ares: já havia mais de três horas que orava a Deus, sem cessar, de joelhos e com o rosto no chão. Minha roupa já estava molhada de suor, podia viver, naquele momento, Lucas 22.44: "E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o Seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue que corriam até ao chão".

Senti que era o Espírito Santo quem estava habitando em mim, fazendo-me sentir aquela graça maravilhosa, pois Jesus, quando orava no monte, por diversas vezes enfrentou noites frias e, ainda assim, suou. Todas as noites, quando orava ao Senhor, sentia o fogo divino do Espírito Santo e isso, para mim, já era algo normal. Porém, naquela noite, estava me sentido de uma maneira diferente. O fogo divino era o mesmo, mas parecia que estava mais intenso. De madrugada, já não me continha, minha carne parecia que estava se separando da minha alma, tremia compulsivamente da cabeça aos pés, até meus dentes pareciam bater uns nos outros; sentia que algo ou alguém, de imenso poder, estava se aproximando de mim. O escrito em Provérbios 8.17 veio-me à mente: "Eu amo os que me amam, e os que de madrugada me buscam me acharão". Havia já 4 horas que estava orando de joelhos. Seres celestiais estavam comigo naquele meu pequeno quarto. Podia senti-los mover ao meu redor. Não existem palavras que possam descrever a sensação naquele momento: tudo o que já sentira de amável, sublime e glorioso na minha vida, era pequeno diante daquilo que estava ocorrendo naquele instante. Jamais uma criatura humana pode sentir algo parecido, a menos que esteja em contato íntimo com Deus. Lembrei-me da expressão de Jacó que dissera: "Este lugar não é outro, senão, a Casa de Deus" (Gênesis 28.17). Me maravilhava com o som que podia ouvir. Sim, naquele instante, ouvia vários sons celestiais, vozes de arcanjos, coros celestiais. Aleluia! Algo glorioso estava acontecendo.

Não conseguia pronunciar palavra, mas, também, naquela hora, não queria dizer nada, nem ao menos falar coisa alguma; apenas desejava ouvir aqueles sons encantadores e celestiais. De repente, uma voz surgiu acima daqueles sons diversos. Era uma voz com o som de muitas vozes e ouvi quem me dizia: "Meu servo, não temas as lutas, pois te escolhi e grande obra tenho a fazer por teu intermédio. Muitos se levantaram contra ti, mas não prevalecerão. Aqueles que forem contigo, Eu serei com eles, mas aqueles que forem contra ti, Eu serei contra eles" (Gênesis 12.3). “Por isso não temas as lutas e perseguições, porque grande obra tenho a fazer por teu intermédio. Eu enviarei povos e nações para que, através de ti, eles sejam curados por Mim".

Eu não disse nada em palavras naquele instante e, mesmo que tentasse dizer alguma coisa, não conseguiria. Porém, em meu pensamento, perguntava: "Senhor esta obra será realizada através da igreja a que pertenço, ou através de outra?" E Ele me disse: "Eu darei o nome da igreja". Depois disso, houve grande silêncio, mas Sua voz ainda ressoava naquele recinto. Era incrível! Sem que eu houvesse dito nada, Deus soubera da minha pergunta e me respondeu.

Voltei a mim e vi que estava em meu quarto, pois estive como que arrebatado. Quando comecei a ouvir a voz do Senhor, parecia que havia sido transportado ao Paraíso ou a uma parte do céu. O lugar onde estava ajoelhado por mais de 4 horas molhou, havia uma grande roda de suor, que escorreu do meu corpo.

O Senhor me tocara com brasas vivas, igual quando ocorreu com Isaías: "Mas um dos serafins voou para mim trazendo na sua mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; e com ela tocou a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios e a tua iniquidade foi tirada, e purificado o teu pecado" (Isaías 6:6-7). Não contei a ninguém essa minha conversa especial com o Senhor e, por muito tempo, ninguém soube do ocorrido entre mim e Deus. Num momento de plena comunhão, continuei a buscá-Lo pelas madrugadas, pedindo a Ele que me dissesse o nome da igreja como prometera, para que eu fosse congregar nela; porque queria que Sua promessa se cumprisse logo em mim. Esperava que Ele dissesse o nome de uma igreja já bastante conhecida e abençoada, todavia não foi como pensei. Para minha surpresa, após vinte e um dias de oração, Ele me disse o nome: "DEUS É AMOR".

Depois que recebi o nome, fui procurá-la e fiz isso incansavelmente, mas não consegui encontrá-la; já pensava até que deveria ser uma igreja em outro estado, e não em São Paulo. Foi quando Deus me orientou dizendo, através de divina revelação do Espírito Santo, que eu deveria fundar uma igreja, colocando o nome revelado por Ele. Obedecendo a ordem do Senhor, entreguei a congregação a qual tomava conta no Jardim Japão, em Vila Maria e, sem dizer nada a ninguém, nem ao menos ao pastor dirigente, dei início ao trabalho de fundação de uma nova igreja. Por certo, o pastor deve ter pensado que o motivo da minha saída era devido a grande luta, pela qual passava e que já não estava mais suportando. A partir dos dias seguintes, pude entender o motivo das grandes lutas, mas, na época, elas não me pareciam ter um porquê.”fonte